Antes de começarmos a estudar as espécies marinhas escolhidas, fizemos várias pesquisas sobre a “Evolução da Vida”. Achámos pertinente referirmos este tema, pois este é o conceito mais elementar e importante. Sem ele era impossível estabelecer relações entre os seres vivos e o ambiente.
“Apesar da Terra ter 4600 M.a., a vida apenas surge por volta dos 3800 M.a., após o arrefecimento e estabilização da crosta terrestre. A vida teve origem no mar. Após os organismos autotróficos se terem diversificado em ambientes marinhos ocorre a invasão do meio terrestre. Este novo ambiente proporcionou oportunidades mas também dificuldades. “
O aparecimento da vida na Terra foi precedido por um período de evolução química, por meio no qual moléculas orgânicas simples se agregaram gradualmente para formar macro-moléculas complexas, e posteriormente a primeira vida a partir disto. Os primeiros vestígios de vida foram os estromatóitos (camadas de sedimentos capturados e aglutinados pelas células procarióticas (seres com uma células e sem membrana nuclear) – bactérias e cianofícias). Estes acumularam-se uns em cima dos outros, à medida que eram soterrados pelas marés que provocavam mudanças à superfície terrestre.
Na época que estes primeiros organismos apareceram não havia nenhum oxigénio livre, como há agora, mas uma "atmosfera" composta de metano, gás carbónico, e hidrogénio. A atmosfera da Terra não era muito diferente da atmosfera presente em Vénus.
Os microorganismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo, estes então eram organismos de metabolismo anaeróbico. Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico.
Os primeiros organismos eram "heterótrofos", apenas tempos depois apareceram os organismo autótrofos. O que os autótrofos fizeram foi o maior milagre que o nosso mundo viu. Eles se alimentavam de luz solar e produziam oxigénio a partir da fotossíntese. Sem eles, a continuação de vida teria sido impossível, pois foram os principais responsáveis da mudança da composição atmosférica para a actual. Na época estes seres eram formas extremamente primitiva de algas, similar as Algas azuis-verdes modernas.
Os animas multicelulares apareceram pouco antes da explosão cambriana desaparecendo depois por completo. No final da explosão cambriana, os Trilobites substituíram as rochas Tommotianas, que surgiram no início da história da vida, e desapareceram logo.
A maioria das espécies surgiu após sofrer:
. Isolamento geográfico (separação física de sub populações de uma espécie);
. Diversificação genica (progressiva diferenciação do conjunto génio de sub populações isoladas);
. Isolamento reprodutivo (incapacidade de reprodução com os outros membros da mesma espécie).
A história da fauna contém muitas extinções e aparecimentos de novas espécies, isto devido a catástrofes. As extinções são lentas e graduais. As principias extinções que aconteceram ao longo da história terrestre foram:
. No final do Câmbrico 50% das famílias animais, incluindo trilobites;
. No final do Silúrico, 25% das famílias animais, incluindo organismos recifais
. No Carbonífero (aproximadamente 345 M.a.), 30% das famílias animais, incluindo peixes primitivos;
. A meio do Triássico (aproximadamente, 230 M.a.), 50% das famílias animais, incluindo 95% das espécies marinhas;
. No Jurássico (180 M.a.), 35% das famílias animais, incluindo muitas répteis;
. No final do Cretácico, dinossauros e 50% das espécies marinhas;
. No Neogénico (0.01 M.a.), grandes mamíferos e aves.
A maioria das extinções marca o final de um período ou era e dão origem a novas espécies.
A maior extinção deu-se a do meio do Triássico (aproximadamente 230 M.a.), onde 95% das espécies marinhas se extinguiram.
Principais extinções
Contudo, com estas pesquisas efectuadas, fizemos um diagrama sobre as principais extinções:
Estes são alguns dados que vão conter no nosso trabalho sobre as principais extinções dos seres vivos ao longo dos tempos, sendo que o principal objectivo será inclui-los no nosso friso cronologico. (são dados relevantes para o nosso estudo).
Podemos ver que a meio da Era do Triássico 95% das espécies marinhas se extinguinram.
domingo, 7 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário